quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Albergada é presa ao repassar droga a detento internado no HRC


A albergada Eleisiane dos Santos Vieira, de 26 anos, foi pega em flagrante ao tentar repassar droga para o detento Rafael Dias de Sousa, que estava internado no Hospital Regional de Cajazeiras (HRC). O flagrante foi feito por agente penitenciário que faziam a custódia do preso.
O agente a revistar um objeto plástico entregue pela acusada ao preso, encontrou a droga.
Após o flagrante, foi iniciado um principio de tumulto na principal casa de saúde de Cajazeiras, que só foi acalmado com a chegada da Polícia Militar.
A albergada Eleisiane dos Santos foi conduzida a Delegacia de Polícia, onde foi lavrado o auto de prisão em flagrante delito. No horário da prisão, a acusada deveria está na Cadeia Feminina de Cajazeiras, já que a mesma cumpre pena em regime semi aberto. Com a prisão, Elisiane volta ao regime fechado.

sábado, 12 de novembro de 2011

INCÊNDIO EM ESTABELECIMENTO DE MATERIAL DE CONSTRUÇÃO

        No dia de ontem por volta das 2h50 da madrugada, a policia de Cachoeira dos Indios foi acionada por uns dos vigilantes noturno, que informou aos policiais do Destacamento de Policia Militar desta cidade que um estabelecimento de material de construção localizado a avenida Mauro Carli as margens da Pb 420, de propriedade da Senhora Rosinalda Pereira de Sousa, estava em chamas, os policiais que estavam de serviço no dia foram de imediáto ao local, aonde constataram  a veracidade da informação, tambem  de imediáto os policiais acionaram o Corpo de Bombeiros de Cajazeiras, que minutos depois chegaram a nossa cidade, e terminara de debelar o fogo, porque populares ja estavam apagando o fogo jogando baldes com água. Aonde depois do fogo vencido percebeu-se a destruição total de todo o material não resistente ao fogo.
        Segundo os policias, os vigilantes disseram aos mesmo  que estavam proximo a praça Padre Cicero, quando ouviram um barulho em direção aos bares de Chico Leônidas e o de Pororóca, e como em frente dos referidos bares fica umas churrasqueiras acharam que alguém estava danificando-as e, se dirigiram ao local, lá chegando perceberam que haviam um prédio em chamas, pois no této do mesmo saía muita fumaça, também viram dois homens nas proximidades que ao percerem a chegada dos vigilantes fugiram em uma moto.
        Tomamos conhecimento também de que, os proprietários do estabelecimento incêndiado que também foram avisados do fato, ao chegarem no local, como o portão principal estava fechado foram abrir os cadeados, porém eles não se encontrava no seu devido lugar, deixando a impressão de que alguém abriu ou quebrou os cadeados e provocou tal incêndio.
         Os policiais que cobriram a ocorência nos disseram que fizeram um boletim informando o ocorrido ao Delegado desta cidade, para que o mesmo inicie um inquérito investigativo para a elucidação do caso.

UM DOS LIDERES DA INVASÃO NA REITORIA DAS USP.


O “menino” Rafael Alves, 29, e seus cinco processos

Vocês se lembram dele?
É Rafael Alves, um “menino” (como diria José Roberto Burnier, da TV Globo) de 29 aninhos, uma criança mesmo! Ele é um dos líderes da invasão da Reitoria da USP. Foi o cara, aliás, que falou com a reportagem da Globo no dia em que a Polícia Militar restaurou o estado de direito no campus. No ano que vem, segundo o “Estatuto da Juventude” da Terceira Idade, da deputada Manuela D’Ávila (PCdoB-RS), ele perde o direito de fazer cocô na fralda e já pode ser considerado, ora vejam!, um adulto! Pode ganhar um peniquinho de presente!
Muito bem! Essa criança ficou sete anos na USP sem concluir o curso de Letras, morando de graça no Crusp e comendo no bandejão a R$ 1,90. A classe operária não tem essa regalia, como sabem. Ela subsidia a pança dos folgados. A Universidade oferece almoço, janta e café da manhã. Tudo pago pelo contribuinte. Esse infante acabou jubilado. O “menino” fez o quê? Prestou vestibular de novo e voltou ao primeiro ano e agora tenta recuperar o “seu” apartamento. Quem sabe para passar os próximos oito anos na USP, morando e comendo quase de graça.
Pois bem. Os links abaixo remetem a páginas do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo. Segue a lista de inquéritos em que este poeta libertário é réu. O primeiro deles diz respeito à invasão da USP. Há de tudo: dano ao patrimônio, lesão corporal, injúria, até crime contra o meio ambiente. Essa juventude rebelde é fogo!
 0023563-10.2011.8.26.0011
Auto de Prisão em Flagrante / Dano Qualificado
Indiciado: Rafael Ferreira Alves
Recebido em: 09/11/2011 - 1ª Vara Crim.e do Juiz.Viol.Dom. e Fam.Cont.Mulher
0015002-94.2011.8.26.0011
Inquérito Policial / Dano Qualificado
Autor do Fato: Rafael Ferreira Alves
Recebido em: 11/07/2011 - 1ª Vara Crim.e do Juiz.Viol.Dom. e Fam.Cont.Mulher
0015006-34.2011.8.26.0011
Inquérito Policial / Injúria
Autor do Fato: Rafael Ferreira Alves
Recebido em: 11/07/2011 - 1ª Vara Crim.e do Juiz.Viol.Dom. e Fam.Cont.Mulher
0000173-11.2011.8.26.0011
Inquérito Policial / Lesão Corporal
Autor do Fato: Rafael Ferreira Alves
Recebido em: 06/01/2011 - 1ª Vara Crim.e do Juiz.Viol.Dom. e Fam.Cont.Mulher
0024637-36.2010.8.26.0011
Inquérito Policial / Crimes contra o Meio Ambiente e o Patrimônio Genético
Autor do Fato: Rafael Ferreira Alves
Recebido em: 12/11/2010 - 1ª Vara Crim.e do Juiz.Viol.Dom. e Fam.Cont.Mulher
Eu entendo Rafael. Como ele é contra o “estado burguês explorador”, decidiu, então, explorar o estado burguês — sustentado pelos trabalhadores, né?, como diriam os marxistas.
Por Reinaldo Azevedo

10/11/2011 às 17:19

Eles odeiam o povo. Eles odeiam os pobres. Eles precisam é de cadeia, não de escola gratuita! Ou: Uma pequena crônica da luta de classes

Felipe de Ramos Paiva, o estudante assassinado na USP, era filho de gente pobre, como se lê no post abaixo. Morava com os pais em Pirituba, um bairro da periferia de São Paulo. Se você é carioca, eu diria que é mais ou menos como se um garoto de Bento Ribeiro — não do Leblon ou de Ipanema — conseguisse entrar numa das universidades mais concorridas do país. Se você é de Belo Horizonte, é como se Felipe fosse do Taquaril, entendeu?, não do Sion ou do Carmo. Se você é de Curitiba, Felipe era de Cidade Industrial, não do Batel ou Champagnat. Se você é de Porto Alegre, Felipe era de Bom Jesus, não de Três Figueiras ou Bela Vista.
Esse era Felipe. Quando foi assassinado, um setor incrivelmente cruel e vigarista da imprensa paulistana tentou caracterizá-lo como um individualista, que só pensava em subir na vida, obcecado, vejam que crime!, pelo desempenho escolar e pela ascensão profissional. Os ricos de várias gerações acham que gente assim não merece muito respeito; vêem traços de arrivismo. A ele se atribuía uma frase: “O que é meu ninguém toma”. Tentaram usá-la para caracterizar um temperamento meio esquentado — no fundo, a canalha o responsabilizava pela própria morte. Pior ainda: ele havia comprado um carro usado blindado. Suprema ousadia! Foi morto antes que conseguisse entrar no veículo por marginais acoitados na USP.
Os maconheiros que invadiram a Reitoria, ao contrário de Felipe, não são de Pirituba, Bento Ribeiro, Taquaril, Cidade Industrial, Bom Jesus… Os maconheiros que invadiram a reitoria são filhos da classe média alta e da burguesia, que descobriram as glórias do socialismo e são contra a presença da PM, que estaria lá em nome da opressão do capital! É claro que seus pais não são necessariamente culpados, mas deu para perceber que muitos deles foram se solidarizar com suas crias. Aqueles delinqüentes são também filhos do laxismo, do vale-tudo, da falta de rigor.
A canalha não deixa de ter certa razão. Há, sim, traços de luta de classes no conflito da USP. Só que os autoritários, as elites perniciosas (porque existe a boa elite, é evidente!), os aproveitadores, os exploradores são exatamente estes que se vestem com andrajos de grife para falar em nome da liberdade.
No fundo, essa gente odeia pobre!
No fundo, essa gente odeia os Felipes Ramos de Paiva.
No fundo, essa gente acha que a universidade é uma questão privada, que pertence a seu grupo social, a seu estamento. Por isso não querem a PM por lá. Entre outras razões, PM também é povo. E eles odeiam o povo em nome do qual falam.
O invasor da Reitoria é a Tereza Cristina que fuma maconha!
Eles não precisam de escola, não! Eles precisam é de cadeia!
Fascistas!
Por Reinaldo Azevedo: